As condições climáticas levaram produtores de diferentes regiões iniciarem a colheita em julho
por Redação
Muitas regiões de Portugal iniciaram a vindima mais cedo do que é habitual, em meados de julho - quando o comum é agosto. As condições climáticas, principalmente as temperaturas elevadas no início do ciclo vegetativo das plantas, e a “excelente maturação das uvas“ levou os viticultores ao campo.
A colheita na região do Alentejo começou 15 dias antes do esperado. Os produtores estimam que este ano haverá um aumento entre 5% e 10% na produção de vinho e qualidade superior a de 2022, anos de grande seca. Espera-se que a produção 2023 tenha um grande equilibrado entre qualidade e quantidade.
Desde o início de agosto, os viticultores associados da PicoWines, Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico, nos Açores, colhem uvas da casta Terrantez do Pico. E também prevê ter um “ótimo ano“: duplicar as 126 toneladas de uvas recebidas dos associados, em 2022, assim como ultrapassar os dois milhões de euros de volume de negócios do ano anterior e que também inclui o enoturismo.
Os produtores das regiões dos Vinhos Verdes e Tejo também estão confiantes. “Neste momento, as uvas estão com um excelente potencial de qualidade, pois foi um verão sem grandes vagas de calor e com grandes amplitudes térmicas entre dia e noite, o que permitiu uma excelente maturação das uvas, explica a enóloga Antonina Barbosa ao LocalOnline.
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