As garrafas de espumante foram lacradas com cera e permaneceram seis meses nas águas do Ártico, em uma temperatura de 5ºC
por Redação
A Rathfinny Estate, produtor de espumante de Sussex, na Inglaterra, submergiu 1700 garrafas nas águas do Círculo Polar Ártico como parte de um experimento.
As garrafas foram lacradas com cera e permaneceram por seis meses em uma temperatura de 5ºC a 30 metros de profundidade. O experimento queria provar como o frio constante, em torno de 5°C, pressão e relativa falta de luz naquela profundidade poderiam criar condições ideais para a maturação do vinho em garrafa.
“Ao meu paladar, pareceu travar o desenvolvimento do vinho sob rolha, mantendo-o fresco e exibindo grandes características de fruta”, revelou Mark Driver, co-fundador da Rathfinny Estate, em entrevista ao Drink Business.
Com o resultado positivo do primeiro experimento, o empresário pretende enviar mais um lote de vinhos para o fundo do fiorde já no próximo verão europeu. O objetivo é mantê-los submersos por mais de seis meses e assim poder comparar os efeitos do tempo em circunstâncias adversas no vinho.
O projeto, chamado Havets Bobler, foi desenvolvido em parceria com a empresa de cruzeiros norueguesa Hurtigruten, responsável por afundar as garrafas. Esses vinhos serão servidos a bordo dos navios da Hurtigruten como parte das comemorações do 130º aniversário da empresa.