De boa tipicidade, ele traz ameixas e amoras maduras, com ótima acidez
por André De Fraia
A uva Carménère foi descoberta no Chile depois de quase extinta na Europa
Em meados dos anos 1990, o enólogo francês Jean Michel Boursiquot foi chamado ao Chile para identificar uma variedade estranha de Merlot.
Um tipo de uva que demorava mais para amadurecer que o normal e que chamava a atenção pelas suas folhas vermelhas como carmim.
O especialista logo percebeu que a planta que estava examinando não era Merlot e, sim, uma variedade quase extinta, a Carménère, que praticamente desaparecera da Europa no final do século 19.
De lá para cá, a uva virou a cara do Chile e, apesar de muitas vezes ter o cultivo trabalhoso, o aprendizado e a experiência levaram os produtores do país a entender a casta e produzir vinhos incríveis.
É o caso do 7 Colores Gran Reserva Carménère 2017, que traz a tipicidade da casta em um terroir tão versátil como o Maule.
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