Vindo de um terroir único do norte da Espanha, o vinho é um lançamento das Bodegas Valdemar
por Silvia Mascella Rosa
O Conde de Valdemar Finca Alto Cantabria Gran Añada 2017
A Denominação de Origem de Rioja, onde a família Bujanda, proprietária das Bodegas Valdemar cultiva uvas há mais de 130 anos, foi a primeira da Espanha, criada em 1926, e foi, também a primeira a se transformar em DOCa (Denominación de Origen Calificada) em 1991. Dentro da DO existem três sub-regiões, Rioja Alta, Rioja Alavesa e Rioja Baja e a família possui quase 300 hectares de vinhedos espalhados nas três zonas.
As principais uvas da Rioja são a tinta Tempranillo e a branca Viura (ou Macabeo), uma uva branca que se dá muito bem com evolução em madeira. E quem primeiro colocou no mercado um branco fermentado em barrica foi Jésus Martínez Bujanda, ainda nos anos 1980 e também um Tempranillo vinificado em branco.
O lançamento atual vem de uma pequena parcela de terra, ao qual o Conselho Regulador riojano dá o nome de Viñedo Singular DOCa, em Alto Cantabria, um dos vinhedos mais emblemáticos da família. Para receber a denominação de vinhedo singular muitas regras precisam ser seguidas. Entre elas estão: as uvas precisam vir todas do mesmo vinhedo e todo o processo de vinificação, envelhecimento e engarrafamento precisam acontecer dentro da mesma vinícola, o vinhedo precisa ter no mínimo 35 anos de idade e a produção (no caso das uvas brancas) seja de no máximo 6,9 kg por hectare.
Do vinhedo de Alto Cantabria, plantado pela família na década de 1970, a vinícola já faz seu branco seco Conde Valdemar Finca Alto Cantabria, e agora lança um espumante: Conde de Valdemar Finca Alto Cantabria Gran Añada 2017, cujo vinho base foi fermentado em barricas de carvalho. São apenas 2050 garrafas desse Brut Nature, método tradicional, que segue comprovando o gosto pela inovação da família Bujanda.
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