Os produtores de Napa Valley enfrentam uma série de desafios, incluindo um novo ambiente político pouco favorável
por Redação
O Napa Valley é a mais famosa região vitivinícolas dos Estados Unidos, com uma notável importância na economia e turismo da Califórnia, mas os produtores locais agora enfrentam um embate com interesses políticos locais.
Segundo reportagem de W. Blake Gray, do wine-searcher, parte dos condados e cidades do vale iniciaram uma campanha política contra as vinícolas, na maioria dos casos baseados em questões ambientais e sociais.
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Os conselhos municipais passaram a ter suas cadeiras preenchidas por representantes que se opõem ou são pouco favoráveis a indústria vitivinícola, colocando agora uma série de obstáculos e objeções ao setor.
O condado de Napa, na California, se notabilizou como uma das mais famosas regiões vitivinícolas do mundo, sendo atualmente o segundo local mais visitado do estado, perdendo apenas para a Disneyland. Se a California é famosa por sua visão progressista e debates sociais, também é o lar de empresas de alta tecnologia avaliadas acima de 1 trilhão de dólares, como a Apple, e de uma série de embates políticos com interesses diversos.
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Com o avanço de problemas sociais, muitos gerados pela gestão da crise durante e pós-pandemia, diversos eleitores passaram a ver o setor agrícola como secundário ou, em alguns casos, como berço de um grupo endinheirado e com pouco apelo social. Além disso, grupos de ambientalistas radicais da Califórnia questionam a existência do setor e vinculam os problemas climáticos a todos os setores produtivos, desde a indústria clássica até as propriedades rurais.
Com a mudança política alguns produtores agora enfrentam uma série de resistência na aprovação de seus projetos, inclusive com normas que pretendem proibir o turismo ou consumo de vinho nas vinícolas.
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Embora não seja, por ora, um movimento com força para comprometer o setor vitivinícola do Napa Valley, as ações políticas se tornaram um problema adicional ao setor que já enfrenta altos custos de produção, problemas climáticos, seguros mais elevados e ainda alguns desafios logísticos.
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