A sabedoria de Angelo Gaja e o respeito de seu filho, Giovanni, em uma conversa revigorante
por Christian Burgos
A ascensão de Barbaresco como uma respeitada região vitivinícola veio apenas nos anos 1960, principalmente graças a um jovem revolucionário: Angelo Gaja. Naquela década, mais de um século após seu bisavô estabelecer a vinícola, ele desafiou tradições ao decidir produzir vinhos exclusivamente a partir de suas vinhas, abandonando a produção de Barolos, já que suas terras estavam em Barbaresco. Ao ingressar no negócio familiar em 1961, confrontou seu pai, Giovanni (mesmo nome que deu a seu filho), em várias frentes, ao introduzir o uso de barricas novas para envelhecimento e ao cultivar variedades francesas, como a Cabernet Sauvignon. Essas inovações, consideradas contrárias às tradições locais, geraram agitação na região. Suas experiências revolucionaram o Barbaresco e reavivaram o Barolo. Além disso, trouxeram à tona novas variedades, como a Barbera, e outras cepas estrangeiras. Por isso que, mais do que “rei de Barbaresco”, ele é considerado uma lenda do Piemonte.
Angelo, contudo, foi além. Não se contentou apenas com suas origens no Langhe e desenvolveu projetos também na Toscana, onde criou a vinícola Ca'Marcanda – um termo piemontês para “casa de negociações sem fim”, em referência ao longo período que levou para persuadir os proprietários anteriores a vender a propriedade. Ou seja, além dos dois ícones do Piemonte (Barolo e Barbaresco), ele também produz a sua “contraparte” toscana, Brunello di Montalcino, isso sem falar de diversos Supertoscanos. E mais recentemente, também resolveu se aventurar pela Sicília. Hoje um octogenário, Angelo apesar de ainda plenamente ativo, vem “soltando as rédeas” da empresa cada vez mais para seus filhos, Gaja, Rossana e Giovanni – que, entre outras coisas, viajam o mundo divulgando os vinhos da família. Há cerca de três anos, Giovanni esteve no Brasil para cumprir essa tarefa e ADEGA o entrevistou com exclusividade. No fim de 2023, ele novamente veio ao país, mas, desta vez, acompanhado do pai. E então ADEGA teve a satisfação de conversar com ambos. Confira.
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Como foi o início dos vinhos Gaja?
Angelo – A vinícola tem sede em Barbaresco. Trata-se de uma pequena aldeia de 700 habitantes no noroeste da Itália, em uma região chamada Piemonte. E a vinícola foi fundada em 1859 pelo meu bisavô. Eu represento a quarta geração e Giovanni é a quinta. Nosso interesse principal sempre foi produzir um vinho feito pela variedade de uva local que é chamada de Nebbiolo, que, no passado, não era tão conhecida. Agora acredito que há um crescente interesse nessa variedade. Por quê? Por causa das mudanças climáticas.
Por causa do tempo cada vez mais quente, você pode ter uma concentração maior nos vinhos. E tudo bem, é perfeito para consumidores que gostam de concentração. Mas a Nebbiolo – como a Pinot Noir, a Nerello Mascelese e até a Sangiovese – faz vinhos mais elegantes, com menos concentração, menos corpo, mais harmonia. E o mercado está olhando com mais respeito para isso, mais interessado do que no passado. A área onde moramos, por ter sido reconhecida em 2014 pela UNESCO, tem atraído muito turismo. Há muitos aspectos para atrair turistas, não só o ambiente que é muito agradável com vinhedos nas encostas das colinas, mas a comida, aspectos que fazem um povo ficar feliz à mesa e aproveitar a vida.
Qual é o segredo da passagem geracional?
Angelo – Acredito que o importante é a filosofia da família. Gostamos que sejamos artesanais. O que isso significa? Meu pai, quando ingressou na vinícola em 1935, tinha em mente que, na época, a grande maioria das vinícolas era de negociantes, que compravam uvas. Sim, meu pai foi provavelmente o primeiro lá a entender que a única chance para produzir vinho de qualidade era possuir vinhedos e começar seu projeto dentro dos vinhedos. E nós mantivemos essa abordagem que hoje é compreendida por um número maior de produtores de vinho. Mas, naquela época, provavelmente éramos os únicos. E isso serviu para aprender e saber exatamente o que temos que fazer nos vinhedos e depois na adega, é claro. É uma cultura especial.
Giovanni – Acho que sempre faz parte dos valores. Porque quando penso em empresas familiares, elas são um berço dos valores, das crenças, da história e da tradição. Então, temos muita sorte que eu e minhas irmãs representamos a quinta geração. É bonito que possamos assumir algo que não começou conosco e podemos levá-lo para a próxima geração. Uma palavra que eu gosto é respeito, porque hoje tem duas gerações convivendo juntas na família. E deve haver respeito de ambos os lados. Do nosso lado, eu e minhas irmãs temos que reconhecer o que o Angelo fez e respeitar suas decisões. E do lado deletambém nos respeitar porque cada geração deve ser capaz de seguir os seus projetos, que têm que estar, claro, alinhados com as crenças e os valores da família.
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Angelo – O importante é entender a nossa atitude em ser artesanal. Não temos funcionários que estão acostumados a viajar e promover vinhos ou introduzir nossa filosofia no mercado. São exclusivamente a família, como Giovanni, Gaia, Rossana que vão para o mercado internacional. E eles colocaram a cara lá. É diferente ser o proprietário e ir ao mercado, e explicar o que fazemos.
Giovanni – Claro que há pontos positivos e negativos porque, quando viajamos é alguém da família e sempre tem uma abordagem diferente, um acolhimento diferente, mas, ao mesmo tempo significa que não podemos estar em todos os lugares. Por isso, todos os anos temos de nos sentar e decidir quais os mercados que queremos visitar, porque é preciso um enorme esforço.
Como tem sido a transição para os filhos?
Giovanni – Acho que Angelo fez um trabalho muito bom [risos]. Temos que manter nossos valores. Precisamos manter o artesanal, trabalhando apenas com nossas próprias uvas. Os valores da família são muito importantes. Mas precisamos nos adaptar também, porque hoje a gente está enfrentando um desafio diferente. O clima está mudando. Então, o nosso dever é manter o estilo dos nossos vinhos e adaptá-lo aos novos desafios para dar uma continuidade no futuro.
Angelo – É importante poder transferir o conhecimento que acumulamos ao longo do tempo. Lembro que meu pai não estava acostumado a me contar sobre o trabalho dele. Não porque tivesse ciúmes, mas simplesmente porque acreditava que todo mundo tinha que saber. Com meus filhos, falo muito. Não pretendo que eles me ouçam completamente com as sugestões e assim por diante, mas tento passar-lhes os mesmos valores que meu pai me deu. Meu pai sempre me pedia para pensar diferente, para ser diferente, para cultivar a cultura da dúvida, para não ter certezas, ser cético e tentar entender que as coisas podem ser feitas de uma maneira diferente e chegar ao resultado. Meu pai estava acostumado a me pedir para ter coragem. Então, por causa disso, provavelmente expandimos, porque mesmo sendo produtores artesanais em Barbaresco (com nosso foco lá), começamos a pensar que poderíamos fazer o projeto na Toscana e assim por diante. Muitos aspectos da cultura que meu pai me deu, eu tentei transferir. E acredito que eles ainda são reais, que podem ser úteis.
Giovanni – Estamos tentando pegar o máximo de conhecimento possível e transferi-lo para a próxima geração.
Angelo – As pessoas me perguntam às vezes a razão do nosso sucesso. Não é fácil. Posso dizer o que consiste em ter três filhos na vinícola trabalhando totalmente, completamente, com os pés na vinha, estar na adega, degustando com o enólogo, estando no mercado e eles estão tentando entender em 360 graus o que acontece lá, também o “ser diferente”.
Você se tornou em um embaixador para os grandes vinhos da Itália...
Angelo – Não tenho certeza de que somos grandes comunicadores do vinho. Comunicamos do nosso jeito, então não temos website. É um pouco incomum. E lembro que, quando as crianças entraram na vinícola, inicialmente me disseram: “Agora precisávamos ter o site e vamos trabalhar para ter o site”. E disse a eles: “Olhe para o site de seus concorrentes, produtores de vinho etc. Eles enfatizam o que fizeram, no bom sentido, ou seja, as melhores pontuações que receberam e assim por diante”. Mas é tudo quase igual. Então, no final, eles entenderam que poderia ser conveniente não dizer nada, deixando o mercado como está. Isso é um pouco de coragem.
Seu pai foi uma grande influência...
Angelo – Meu pai era um homem capaz de pensar diferente em uma área onde a tradição era muito importante. Mas meu pai deu passos que não estavam exatamente em linha com a tradição, por exemplo, quando começou a usar um rótulo com a marca Gaja escrita muito grande. Era absolutamente incomum, pois parecia ultrajante. E mesmo quando iniciou este projeto, tinha em mente que, de certa forma, para produzir um grande vinho era absolutamente importante começar pela terra, pela sua própria vinha, e não comprar uvas, mas fazer as uvas à sua maneira para produzir o seu vinho. E não só isso, mas também recusando-se a usar as safras médias ou as safras de menor qualidade. Isso significa que sete ou oito em cada dez safras ele vendeu a granel, a preços de batata, mantendo apenas duas ou três das melhores safras. Isso foi absolutamente único. Nós tivemos essa herança incrível e isso não existe mais. Transferir a empresa para a nova geração é um projeto que tem que ser cultivado devagar, passo a passo, você tem que evoluir a nova geração.
Voltando ao tema das mudanças climáticas, por um lado elas ajudaram o Piemonte, não?
Angelo – O aquecimento global, de um lado, ajudou as uvas a ficarem mais maduras – considerando especialmente as variedades de uva que são de maturação tardia como Nebbiolo, Barbera, Sangiovese, que, no passado, apenas duas a três safras em cada dez anos estavam perfeitamente maduras. Caso contrário, as uvas não estavam maturas e era difícil produzir vinhos excelentes. Mas com as mudanças climáticas agora, é possível colher uvas que estão perfeitamente maduras sete, oito ou nove anos em dez. Isso é incrível, extraordinário, às vezes até subindo demais o álcool. Então há um aumento de álcool em quase todo o mundo, acima de dois graus dois por causa do calor. Mas o fato de as uvas estarem perfeitamente maduras é absolutamente importante. Por outro lado, há alguns problemas introduzidos pelas alterações climáticas que tentamos encontrar a solução. Por exemplo, em Montalcino e em Bolgheri, começamos a criar lagos para coletar a água que usamos para irrigar quando o estresse hídrico está se tornando muito forte. No passado, estávamos acostumados a deixar os cachos abertos tanto quanto possível de forma a receber mais calor e mais sol. Agora deixamos os cachos cobertos de folhas o máximo possível. No passado, estávamos acostumados a esperar durante a época da colheita para atingir a máxima possibilidade de amadurecimento. Hoje somos muito pontuais e precisamos ter um grande número de colhedores para não colher uvas supermaduras.
Giovanni – Mudamos os porta-enxertos porque estamos buscando os mais resistentes à seca. Mudamos a orientação ao plantar um vinhedo para que eles possam ficar mais protegidos. A mudança climática não é uma ameaça, é um desafio. E hoje estamos nos adaptando, subindo em altitude.
Angelo – É um desafio mesmo para países que, no passado, não eram importantes produtores de vinhos. Então, no Brasil, estão plantando vinhedos em quase todos os lugares, não só o Vale dos Vinhedos. E isso se deve à grande cultura do vinho. Não há outras bebidas no mundo que tenham raízes tão profundas na cultura. Significa que tem raízes na humanidade, no meio ambiente, na história, na tradição, na religião. O vinho é incrível.
Como também se adaptar às mudanças nos hábitos dos consumidores? Os vinhos se tornaram mais acessíveis ultimamente?
Angelo – No passado, havia apenas duas ou três aldeias em cada dez de Barbaresco em que as uvas estavam perfeitamente maduras. Então isso significa que nas outras aldeias, os taninos eram sempre agressivos – e até por causa da agressividade dos taninos, a acidez mostrava-se muito mais. Aqueles vinhos não eram fáceis. Por isso era importante deixar o vinho em processo de envelhecimento por anos para suavizar e chegar a uma percepção de qualidade. Agora, por causa das mudanças climáticas, os taninos estão se tornando mais suaves. Há sempre a mesma quantidade de taninos, mas, comparando com os taninos do passado, são menos duros e mais doces, e até mesmo a acidez provavelmente é um pouco menor. Por causa disso os vinhos se tornaram mais acessíveis, como você disse, fantasticamente.
O que mudou no vinho?
Giovanni – Nos últimos 40 anos não fizemos outra revolução na vinificação. Houve uma revolução na vinha porque tivemos de nos adaptar a este novo clima. Nebbiolo hoje se tornou mais acessível, mesmo quando mais jovem. Então a nossa percepção do vinho foi alterada. Tentamos sempre fazer o melhor com o que temos, com a safra. E acho que também houve uma mudança demográfica no nosso consumidor, porque, há 40 ou 50 anos, quando as pessoas estavam começando a beber, iam beber Nebbiolo e, naquela época, era muito difícil beber ele jovem. Você tinha que comprar uma garrafa e esperar 10, 15, 20 anos para que ela se estabelecesse. Hoje há muito mais pessoas que estão começando no vinho e testam Nebbiolo. E hoje eles estão se aproximando de um tipo de Nebbiolo que é mais bebível, porque os taninos são mais macios e é mais acessível. Uma das razões pelas quais a região de Langhe e a Nebbiolo se tornaram tão populares hoje é que os vinhos mudaram. E houve também uma nova geração de consumidores que está bebendo e apreciando neste momento.
Angelo – Temos que ter em mente que estamos vivendo um tempo de mudanças, então temos que estar preparados para nos adaptar. Pela observação, pela nossa cultura, temos que entender o que está acontecendo, e estarmos dispostos para introduzir as mudanças. Ninguém tem as ferramentas no bolso hoje. Então a gente tem que estar preparado e curioso para tentar entender o que está acontecendo e como podemos arcar com essas mudanças, e não ter medo. E estar convencido de que é possível fazer ainda melhor.
Quais mudanças são possíveis para tornar os vinhos ainda melhores?
Giovanni – Como mencionei anteriormente, acho que na vinícola não houve uma revolução, porque a revolução aconteceu, 40, 50 anos atrás com a introdução do carvalho e outras coisas. Não é uma revolução, mas é uma evolução. Então, hoje, em termos de vinificação, há muito mais conhecimento com o que aprendemos nos últimos 40 anos, como realmente entender como usar melhor o carvalho quando se trata de Nebbiolo, entender melhor quais são as características e o que podemos fazer em termos de vinificação para acrescentar ainda mais identidade e personalidade aos vinhos.
Angelo – No passado, tentávamos ter o máximo de extração. Agora, a gente tenta ter uma extração menor. No passado, estamos usando carvalho com uma barrica menor, mas também havia tanques de aço inoxidável. Hoje estamos introduzindo até concreto e está funcionando muito bem. Há as máquinas de seleção, com equipamentos capazes de selecionar uma grande quantidade de bagas, excluindo as que supostamente não alcançam uma boa qualidade. São tantos passos. A tecnologia está ajudando.
Trabalhar com Nebbiolo hoje é a mesma coisa que no passado? Antes creio que era muito mais desafiador. Presumo você seja mais feliz produzindo Nebbiolo hoje do que no passado...
Angelo – Ficamos felizes em produzir Nebbiolo no passado, mesmo que fosse mais difícil do que agora. Agora é mais fácil, mas ao mesmo tempo, você tem que ser capaz de lhe devolver sua origem. Gostamos de produzir vinhos que possam mostrar exatamente de onde estão vindo. Graças à uva Nebbiolo o vinho tem um estilo, um estilo familiar, um estilo Gaja, que mostra a origem e a variedade de uva.
E como o projeto na Sicília se relaciona com isso?
Giovanni – É um projeto que começamos em 2017. Estamos na encosta sudoeste do Etna e a é a primeira parceria que fizemos na história, com a vinícola da família Graci. Por que fomos para o Etna? Porque, antes de tudo, são uvas indígenas. Como disse Angelo, elas podem manter realmente uma identidade, um senso de lugar. E são únicas. Estamos focando na Nerello Mascelese, que é a variedade tinta, e a variedade branca Carricante.
Angelo – Carricante é algo especial plantado quase exclusivamente no Etna. E agora há um interesse crescente em diferentes países até para entender a potencialidade da casta. Etna é incrível, com elevações de 600 a 1000 metros.
Giovanni – O solo também é incrível, é muito fértil. É um dos poucos lugares do mundo onde o solo desce do céu, porque é um vulcão. Sim, são cerca de 50 erupções por ano, e toda vez que irrompe, todas as cinzas são depositadas no solo. É uma alimentação constante do solo, é como se fosse um lugar mágico, estamos muito animados com esse novo projeto.
Por que o foco na Carricante?
Angelo – Inicialmente fiquei intimidado pela palavra Carricante, que significa carregar. É uma variedade que pode ser muito produtiva. Por isso, é muito importante manter a vinha de uma forma que ela produza a quantidade certa. Isso significa 7,5 toneladas por hectare de uvas de qualidade, com álcool equilibrado e excelente acidez, que conserva o aroma do vinho. E estamos com exposição do sul para o oeste, que são as áreas provavelmente menos exploradas no Etna, porque o maior interesse é no nordeste para produzir Nerello. Lá também há Carricante, mas como é uma variedade de amadurecimento tardio, às vezes não amadurece perfeitamente. No sudoeste, onde estamos, Carricante está amadurecendo perfeitamente.
Giovanni – Acho também que tem um grande potencial para envelhecer, o tempo vai dizer...
Angelo – Sugira a alguns corajosos produtores de vinho no Brasil que procurem Carricante... Explorem, porque, na França, existem 20, 25 variedades de uva que são amplamente cultivadas. Na Itália, temos mais de 500 variedades diferentes. Não há outra região tão rica como a Itália para diferentes variedades. Na Itália, no século passado, a ideia de fazer vinhos brancos estava em produzir algo simples e fácil, um pouco mais do que água. Nos últimos 20 anos, cada vez mais produtores de vinho estão entendendo que temos uma herança incrível de variedades de uvas brancas, e é possível produzir melhor.
Há uma seleção natural durante séculos dessas uvas em cada região. Mas agora você está indo para um próximo nível, que é extrair qualidade desta seleção natural...
Angelo – Há mais dedicação para melhorar a qualidade. O foco do meu pai era vinho tinto. Para ele o vinho tinha uma única cor, tinta. Não se interessava por vinhos brancos. Essa era a nossa cultura na época, mas agora modificamos. O interesse pelos vinhos brancos com mais complexidade, mais ricos, está crescendo tremendamente.
ADEGA degustou os vinhos de Gaja, veja abaixo:
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