por Redação
Se você é um apreciador contumaz da variedade mais famosa da vitivinicultura mundial, provavelmente tem um apreço por vinhos mais encorpados, tânicos e com presença marcante de frutas e especiarias
Se você é um apreciador contumaz da variedade mais famosa da vitivinicultura mundial, provavelmente tem um apreço por vinhos mais encorpados, tânicos e com presença marcante de frutas e especiarias, já que estas são características comuns quando pensamos em Cabernet Sauvignon genericamente. E, convenhamos, a vida para o aficionado por Cabernet é fácil, pois dificilmente ele irá a um supermercado, loja ou restaurante que não tenha um único rótulo com a cepa. Ou seja, ao fã de Cabernet basta escolher um país ou um produtor diferente para ter a variação de que precisa. No entanto, pode-se ir além disso. Vejamos:
Tempranillo espanhol com passagem por madeira e blends do Douro apresentam estrutura, corpo e concentração equivalentes a um bom Cabernet Sauvignon
> Para os que gostam da estrutura, do corpo e da concentração do Cabernet, uma excelente alternativa seria um bom Tempranillo, tanto da região de Ribera del Duero quanto de Toro, na Espanha, pois são vinhos geralmente encorpados e bastante frutados. A passagem por barrica (Crianza) ainda agrega, para quem gosta dos tons tostados dos Cabernet que também estagiam em madeira.
> Seguindo a mesma linha de raciocínio, pensando em estrutura, corpo e concentração, outra ótima opção seriam os tintos do Douro, especialmente aqueles que levem Touriga Nacional (não estamos falando especificamente de varietais de Touriga, apesar de alguns também funcionarem). Os famosos blends do Douro costumam ter potência, grande corpo, muita fruta etc. São grandes “emuladores” de um Cabernet.
Variedades como Sagrantino, Aglianico e Castelão têm potência e tanicidade similares ao Cabernet
> Se o que lhe chama a atenção são os taninos e a potência, vale a pena você experimentar algumas alternativas como vinhos feitos com a uva Sagrantino, na Úmbria, ou ainda a Aglianico, na Campania, ambos da Itália. Outra opção seria os vinhos da variedade Castelão, especialmente da Península de Setúbal, em Portugal. Novamente da Espanha, podemos citar ainda os blends do Priorato, muitos com base em Grenache e Carignan, mas que às vezes levam a própria Cabernet, além de Merlot e Syrah, entre outras.
+lidas
1000 Stories, história e vinho se unem na Califórnia
Vinho do Porto: qual é a diferença entre Ruby e Tawny?
Pós-Covid: conheça cinco formas para recuperar seu olfato e paladar enquanto se recupera
Os mais caros e desejados vinhos do mundo!
Notas de Rebeldia: Um brinde ao sonho e à superação no mundo do vinho