A certificação RVA reconheceu sete vinícolas de quatro países por se destacarem por modelo regenerativo
por Redação
A certificação internacional para viticultura regenerativa da Regenerative Viticulture Alliance (RVA) reconheceu os primeiros vinhedos, vinícolas e vinhos de diferentes regiões do mundo. Um total de sete vinícolas de quatro países obtiveram recentemente a certificação RVA.
Das sete vinícolas, três são espanholas, duas são francesas, enquanto uma é portuguesa e outra chilena. O modelo certifica a implementação de um modelo regenerativo para o vinhedo e alinhado a novas práticas agrícolas.
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As vinícolas certificadas são: Domaine Mirabeau (Côtes de Provence, França), Domaine Lafage (Roussillon, França), Lima & Smith (Vinho Verde, Portugal), Miguel Torres Chile (Região do Maule, Chile), Família Torres, Jean Leon (ambas de Penedès, Espanha), Clos Mogador (Priorat, Espanha) e além de outros pequenos viticultores catalães.
O padrão RVA é certificado pela Ecocert, líder mundial em certificação orgânica e sustentável. Esta nova certificação reconhece os esforços realizados por viticultores e produtores de vinho em todo o mundo para uma agricultura sustentável e, também, reconhece os vinhos provenientes de vinhedos regenerativos e que, portanto, contribuem para mitigar os efeitos do aquecimento global.
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O selo estabelece dois níveis de certificação, dependendo da execução e da extensão das práticas regenerativas. Em ambos os casos, o vinhedo deve cumprir com as regulamentações orgânicas, independentemente de possuir ou não uma certificação.
Por um lado, o selo "RVA Certified" é concedido quando todas as práticas de viticultura regenerativa contempladas no padrão são implementadas, incluindo cobertura vegetal, ausência de aragem, emendas orgânicas, pastoreio racional (ou controle mecânico alternativo), conservação da biodiversidade, ensaios de campo e análises microbiológicas, além de garantir o bem-estar animal e condições de trabalho justas.
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Todavia, o selo "RVA Transition" possui um nível de exigência menor e é concedido a viticultores e produtores de vinho cujos vinhedos estão em processo de transição para um modelo regenerativo, mas que ainda não aplicam todas as práticas.
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