Apesar de ter a mesma língua que a nossa o rótulo do vinho português pode conter informações específicas do país
por Redação
O vinho de Portugal é marcado por diferentes regiões como Porto e Alentejo
Ler um rótulo de vinho português é bastante simples já que a língua ajuda. Contudo, há detalhes que muitas vezes nos escapam, pois o vinho de Portugal tradicionalmente é um blend de várias uvas e, caso não haja nenhuma referência às castas usadas no rótulo e contrarrótulo, fica quase impossível saber com o que são feitos, pois os cortes podem mudar muito de produtor para produtor em uma mesma região. Mais do que isso, a mesma uva tem nomes diferentes nas diferentes regiões.
1- Tradicionalmente, os vinhos portugueses são vinhos de corte feitos com inúmeras uvas. Cada região possui castas típicas e cada produtor as usa na proporção que achar melhor. Contudo, mais e mais os produtores vêm detalhando as castas e o modo de produção em seus contrarrótulos. Vale ficar atento aos nomes das variedades de uva que mudam de região para região, por exemplo: a Aragonez também é conhecida como Tinta Roriz; a Fernão Pires pode ser chamada de Maria Gomes, a Trincadeira pode receber o nome de Tinta Amarela e mais outras oito designações.
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1 - Nome do produtor e da vinícola – Pode ser uma Quinta, uma Herdade, uma marca etc.
2 - Ano da safra.
3 - Região de origem – Existem as Denominações de Origem Controlada. Outro termo comum utilizado nos rótulos é o CVR, ou seja, Comissão Vitivinícola da Região.
4 - Tipo de vinho – Pode ser branco, tinto, rosé.
5 - Local de engarrafamento
Garrafeira – menção de qualidade que aparece nos vinhos de reserva portugueses (quando receberam estágio de pelo menos 1 ano em garrafa).
Reserva – em Portugal, o termo não garante qualidade ou indica tempo de envelhecimento em barrica, depende da legislação da região e do produtor.
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