Artista Daniel Arsham criou obra de arte em edição limitada para celebrar o aniversário da Maison de Champagne
por Silvia Mascella
Empresas com séculos de história, que seguem relevantes e lucrativas, conseguem enxergar o tempo de forma diferente, investindo no futuro de olhos bem abertos. É assim que tem feito a Moët & Chandon, que se encaminha para celebrar seus 300 anos de produção. A cada dois anos completados há uma novidade, e para celebrar os 280 anos, a inovação foi além da garrafa e do líquido.
O artista americano Daniel Arsham, de 43 anos, que compõe sua arte contemporânea mesclando arquitetura, performance e escultura, foi convidado pela vinícola francesa para criar uma peça comemorativa pelo aniversário da Maison, junto do lançamento da nova cuvée, a Collection Impériale Création No.1.
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Daniel Arsham visitou a propriedade em Epernay junto do chefe de cave Benoît Gouez e sua inspiração veio de um vitral que adorna a entrada da cave desde 1890, feito pelo artista Félix Gaudin. A criação de Arsham é uma peça escultural de 3 metros que será instalada na Galerie Impériale, não muito distante do vitral original.
Além da peça, que só será vista pelos visitantes da propriedade, o artista criou uma edição limitada de 85 garrafas, totalmente brancas, que remetem à escultura e combinam com elementos arquitetônicos do Château de Saran, uma das propriedades da Chandon desde 1801.
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Dentro da embalagem/garrafa branca, está a criação mais recente de Benoît Gouez, um blend de sete vintages de três uvas, cada um amadurecido em locais diferentes, para elevar ainda mais suas qualidades individuais. O Champagne é um Brut Nature. "Criamos a Collection Impériale Création No.1 para marcar nosso 280 aniversário, como um Champagne feito para a eternidade. É a nossa relação com o tempo (o tempo necessário para plantar, selecionar e amadurecer um Champagne) que tambeem nos conecta com o trabalho de Daniel Arsham, que olhou com cuidadoe beleza para nossa herança e a essência de nossa história e artesania", declarou Benoît Gouez.