De origem siciliana, ela tem brilhado, por exemplo, em cartas muito além da sua terra natal, na Itália
por Redação
Nero d’Avola também é conhecida como Calavrisi, Calabrese, Calea-Aulisi e Calaulisi
A Nero d’Avola vem recebendo cada vez mais atenção nos últimos anos.
Considerada uma alternativa para os apreciadores de vinhos frutados e encorpados, no estilo dos Cabernet Sauvignon, essa variedade de origem siciliana tem se destacado, ganhado espaço na carta de restaurantes e ampliado seu território além de sua terra natal Avola, uma pequena aldeia no sudeste da Sicília.
E assim como a ilha é recheada de influências, afinal já foi fenícia, grega, etrusca, moura, espanhola entre outros domínios, a Nero d’Avola também é fruto de uma grande herança. Quando foi realizado o exame de DNA da casta os pesquisadores concluíram que ela possui um alto nível de diversidade genética, apontando que a uva foi o resultado de cruzamento de diversas outras que em tempos estiveram presentes na ilha italiana.
No entanto seu primeiro nome foi Calavrisi. O que gerou um sinônimo atual da Nero d’Avola, Calabrese.
Não, não tem nada a ver com a pizza ou a região italiana.
Fora da Itália, a Nero d'Avola aparece na Austrália e na Califórnia com belos vinhos
E, sim, pela italianização errônea do siciliano. “Calavrisi”, significa “uva de Avola” no idioma local. Outros sinônimos usados são Calea-Aulisi e Calaulisi.
E apesar de a Nero d’Avola ser bastante valorizada como varietal, a mescla com outras uvas costumam dar bons vinhos: os blends mais famosos são com a Frappato e com a Syrah.
Apesar de tipicamente siciliana e, até poucas décadas atrás, ser usada em outras regiões apenas para dar cor para outros vinhos, a Nero d’Avola vem sendo cultivada em diversas regiões italianas, especialmente no sul do país, como na Puglia e na Calábria.
Fora da Itália, aparece na Austrália e na Califórnia com belos vinhos.
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