A casa da Organização Internacional da Vinha e do Vinho sairá de Paris. O destino ainda é um mistério
por André De Fraia
Atual sede da OIV em Paris
A Organização Internacional da Vinha e do Vinho está de mudança. Deixará seu espaço na charmosa Paris para um destino que, embora desconhecido, já vem trazendo controvérsia.
Isso porque a chamada “ONU do vinho” estaria indo para uma das três capitiais das famosas regiões do vinho, na França: Dijon, na Borgonha, Reim, em Champagne e Bordeaux, em Bordeaux.
A OIV é uma organização intergovernamental e quem decidirá a nova sede são os 48 estados membros. A indicação do governo francês, isto é, a palavra do presidente Emmanuel Macron, é considerada uma das principais nas tomadas de decisão.
Ele teria acenado com a escolha da candidatura de Dijon, levando a OIV para Borgonha e tornando a cidade, segundo François Rebsamen, prefeito do município, “a capital mundial do vinho”.
A decisão foi estranhamente confirmada pela própria OIV, no Twitter, antes do veredito em outubro: “O Ministério da Agricultura francês acaba de anunciar a sua escolha: a cidade de Dijon foi proposta aos estados membros da OIV para acolher a futura sede”.
Dijon na Borgonha recebeu o apoio do governo francês para ser a nova sede da OIV
E tome pano para manga.
O lobby das outras cidades tem sido cada vez mais agressivo sobre os membros da organização. Para bater o martelo é preciso uma unanimidade entre os votantes.
Para esquentar mais o caldo, além das cidades francesas, a capital italiana Roma começa a correr por fora, para ser a nova sede da OIV.
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