Apesar da técnica ser típica do velho mundo, vários países têm o seu blend característico
por Redação
Os Andes, um símbolo da vitivinicultura do novo mundo
Os blends são famosos e clássicos na Europa por razões históricas e culturais, Porém, mais recentemente, alguns blends têm chamado a atenção em regiões do Novo Mundo.
Na Argentina, por exemplo, apesar de a Malbec estar sendo explorada exaustivamente em diversas regiões, alguns produtores também estão experimentando algumas mesclas, principalmente com a Cabernet Franc, e obtendo ótimos resultados.
Do outro lado da Cordilheira dos Andes, no Chile, apesar de a Cabernet Sauvignon e a Carménère aparecerem fortemente como varietais, alguns dos principais vinhos do país são mesclas. O icônico Almaviva, por exemplo, tem uma predominância de Cabernet Sauvignon, mas leva ainda Carménère, Cabernet Franc, Petit Verdot e Merlot.
A Austrália ficou famosa com seus varietais de Shiraz e Cabernet Sauvignon, porém o blend entre as duas vem cada vez mais ganhando força. Assim como a África do Sul, o país importou alguns grandes blends franceses e hoje faz fama com cortes do Rhône como o GSM - Grenache, Syrah e Mourvèdre - e o Syrah com Viognier.
O novo mundo tem do seu lado um sem fim de oportunidades, uma vez que as regras aqui são mais flexíveis que na maior parte da Europa. Que a criatividade dos produtores levante altos voos e novos blends nasçam sempre nessa região.
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