O MuVin – Museu Internacional do Vinho já tem data para ser inaugurado
por Silvia Mascella Rosa
O ano de inauguração já está marcado: 2025. Daqui três anos os italianos deverão ter seu próprio Museu Internacional do Vinho, nomeado MuVin, na cidade de Verona, no nordeste da Itália, região do Veneto. A novidade foi recentemente apresentada à imprensa italiana por Enrico Corsi, conselheiro regional do Veneto e um dos idealizadores do projeto.
É claro que os italianos querem se aproveitar do potencial turístico da cidade, que já hospeda feiras de vinhos e é um dos principais destinos turísticos, numa das regiões mais visitadas do país. Mas eles também querem seguir o exemplo do museu de Bordeaux (França), o Cité du Vin que, inaugurado em junho de 2016 tem 450 mil visitantes anuais e um faturamento de 12 milhões de euros. Recentemente o museu francês (que tem até vinhos brasileiros em sua enoteca) inaugurou uma exposição sobre a obra de Pablo Picasso.
No entanto, diferentemente do espaço na França, um projeto moderno criado e construído especificamente para abrigar o museu (em forma de um decanter gigante), na Itália o local já está pronto e será transformado e adaptado para receber o museu. É a antiga Gallerie Mercatali, uma construção dos anos 1950 com 19 mil metros quadrados de área útil e um imenso estacionamento, que já é propriedade de um dos responsáveis pela gestão do novo museu.
"Verona e o lago de Garda têm um fluxo turístico de aproximadamente 18 milhões de pessoas anualmente, sem contar as feiras internacionais e o fato de que o Veneto é a principal região do país na produção e exportação de vinhos. Temos tudo em mãos para fazer desse projeto um grande sucesso. Só temos que fazer um museu realmente interessante", explica Enrico Corsi.
O projeto prevê os tradicionais espaços como biblioteca, restaurante, salas para eventos e degustações, loja e também locações diferenciadas como um "percurso de experiência sensorial", uma "TV do vinho", um hall de led com experiência aumentada, além de áreas multimídia e para cada uma das regiões produtoras da Itália, além de vinhos internacionais e uma seção específica para os movimentos em favor do futuro do vinho. Agora é só aguardar 2025.
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