Confira lista os melhores Chianti degustados pela Revista ADEGA
por Redação
No dia internacional do Chianti, conheça um pouco mais sobre esse vinho italiano clássico, produzido principalmente com as uvas tintas Sangiovese e Canaiolo, as as brancas Trebbiano e Malvásia.
Confira no carrossel os melhores Chianti degustados pela Revista ADEGA
Sabemos por documentos medievais que, em 1398, o Chianti era basicamente um vinho branco. Não se sabe quando mudou de cor ou que características organolépticas possuía na época. Por decisão de Pietro Leopoldo, Grão-Duque da Toscana, a Lega del Chianti foi dissolvida em 1774.
Antes disso, contudo, em 1716, Cosimo III demarcou a região onde se poderia produzir os vinhos de Chianti, assim como também determinou algumas regras de produção e comercialização. Outra data fundamental é 1872, quando o Barão Bettino Ricasoli, um dos maiores defensores dos vinhos locais, criou a “receita” do Chianti.
Ele pregava que o vinho deveria ter cerca de 70% de Sangiovese, 15% de Canaiolo, 10% de Malvasia e 5% de outras variedades locais. Em 1967, sua “fórmula” foi ratificada pela regulamentação da DOC (com acréscimo da Trebbiano).
Em 1924, pouco mais de 30 produtores se juntaram para formar o primeiro consórcio de Chianti chamado de Gallo Nero, que mais tarde daria origem à DOCG Chianti Classico, a região mais central que teria sido a originalmente demarcada por Cosimo. Com o tempo, esse consórcio ajustou algumas regras, tal como eliminar uvas brancas do blend em 2005 e criar níveis de classificação que, em 2014, incluiu por exemplo os Gran Selezione, vinhos de vinhedos únicos, que estaria uma categoria acima dos Riserva.
Ao mesmo tempo que a zona de Chianti Classico foi definida, outras regiões adjacentes, que também historicamente produziam Chianti, passaram a criar associações, tanto que hoje, além do Classico, há outras sete denominações ligadas ao nome Chianti: Colli Aretini, Colli Fiorentini, Colli Senesi, Colli Pisane, Rùfina, Montespertoli e Montalbano. Há ainda os chamados Chianti Superiore.
E vale lembrar que todos eles (menos Classico) estão debaixo de um grande “chapéu”, que é a denominação Chianti (a DOCG “genérica”). Vamos então conhecer melhor cada uma dessa regiões.