Eléonore Latour é a nova vice-presidente da Maison Louis Latour

Pela primeira vez em 225 anos de história uma mulher da família Latour assumiu um cargo executivo na renomada empresa na Borgonha (França). Eléonore Latour é sobrinha do atual presidente Florent Latour, que assumiu o cargo na vinícola em 2022 após a morte de seu irmão Louis-Fabrice, pai de Eléonore, que administrou a Latour entre 1999 e 2022.

Formada em direito em Paris, Eléonore se especializou em direito comercial e acabou de assumir a posição de Vice-Presidente, na sede da Maison Latour na Borgonha. Ela é a 12a geração da família na direção. "Você nunca está longe do vinho quando cresce na Borgonha e agora tenho a honra de cumprir um papel para o futuro da Louis Latour, levando a especificidade da região da Borgonha e a alta qualidade de nossos vinhos para mais pessoas", disse Latour no comunicado oficial.

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A entrada de Eléonore Latour no grupo não foi a única mudança importante na empresa, que tem forte atuação no mercado dos Estados Unidos, com sua subsidiária, a Louis Latour Inc. François Beall é o novo vice-presidente de vendas nos EUA, que traz para a empresa duas décadas de experiência na indústria do vinho americana, com foco nos vinhos europeus.

"Gostamos de dizer que os Louis Latour são os vinhos que acompanham as vidas das pessoas e Eléonore e François representam a próxima geração, trazendo um perpectiva renovada e fresca sobre a maneira como as pessoas desfrutam do vinho na atualidade, além de um entendimento profundo de nossa empresa e do mercado", disse o presidente Florent Latour.

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Fundada em 1797, a Maison Louis Latour possui 48 hectares de vinhedos na importante Côte de Beaune, na Borgonha e atua tanto na preservação da tradição histórica quanto na inovação. A empresa possui sua própria tanoaria, onde produz 3,5 mil barricas por ano, sempre com o objetivo de controlar atentamente todas as fases da produção dos Pinot Noir e Chardonnay de seu precioso terroir. Na indústria automação está presente em todas as fases onde é possível atuar sem gerar mais custo ou energia e também tem atuação importante na produção sustentável de seus Grand Crus desde a década de 1990, para preservar a biodiversidade e os ecosistemas dos vinhedos.