Vinho e azeite fraudados são apreendidos no Brasil

Os auditores Fiscais Federais Agropecuários do Ministério da Agricultura e Pecuária retiraram das prateleiras mais de 400 mil kg de produtos por fraude. Entre os itens estão azeite de oliva e vinho.

Embora o ministério não tenha separado por itens, ao menos 150 mil litros de bebidas (Suco, Vinhos, Vinagres e Água de Coco) foram retirados das prateleiras por irregularidades e divergência no que estava no rótulo e o que era efetivamente ofertado.

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Entre as fraudes estava a supressão ou substituição da matéria-prima de origem por outra de valor inferior ou rotulagem enganosa.

“Substituição de azeite de oliva por óleos vegetais de menor valor; diluição indevida de suco ou sua substituição com ingredientes não permitidos como água, açúcar e aditivos que mascaram a adulteração”, explicou Kleber Basso, chefe do Serviço Regional de Operações Avançadas de Fiscalização e Combate a Fraudes – SERFIC, do Mapa.

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De acordo com o ministério grande parte do vinho e azeite, assim como demais itens, fraudados usam como artifícios de venda o preço excessivamente menor que os rivais.

“Um preço excessivamente convidativo, destoante dos demais, por exemplo, pode ser um indicativo de tratar-se de produto irregular”, destaca Basso. “No caso do azeite de oliva, por exemplo, pode conter mistura com óleo reciclado ou reutilizado e sem qualquer rastreabilidade comprovada”, alertou.

Além dos produtos nacionais, o Mapa também tem realizado auditoria e fiscalização em importados, que seguem as mesmas diretrizes de qualidade.