Lapo Mazzei e Adelle “Boots” Brounstein faleceram no meio do ano
por Redação
Lapo Mazzei foi um dos responsáveis por dar visibilidade ao vinho da região de Chianti
O marquês Lapo Mazzei morreu aos 94 anos em sua propriedade em Fonterutoli, perto de Siena, na Itália. Ele foi um dos principais responsáveis por dar visibilidade à vinícola Mazzei e também ajudou a região de Chianti Classico a se modernizar. Sua morte causou comoção nas cidades toscanas.
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Nascido em 1925, ele lutou na II Guerra Mundial. Mazzei foi presidente do Consorzio Chianti Classico por 20 anos, a partir de 1974. A família Mazzei produz vinho no Castello di Fonterutoli há 24 gerações, desde que Madonna Smeralda Mazzei se casou com Piero di Agnolo da Fonterutoli em 1435. Seu avô, Ser Lapo Mazzei, escreveu uma das referências mais antigas ao vinho Chianti, datada de 1398. Mas foi Lapo Mazzei quem liderou os investimentos que permitiriam à família tirar proveito de novos mercados internacionais e ajudar a levar o nome Chianti Classico mundo afora.
Com mais de 90 anos, Adelle “Boots” Brounstein, cofundadora da Diamond Creek Vineyards, também faleceu em Napa Valley. Ela tinha 92 anos e foi uma das pioneiras da região. Com seu marido Al, morto em 2006, fundou Diamond Creek em 1967, plantando o primeiro vinhedo só de Cabernet Sauvignon na Califórnia e lançando o primeiro vinho de US$ 100 a garrafa do estado. “Mamãe era o coração de Diamond Creek. O que ela e Al fizeram como pioneiros, ajudando a levar a ideia francesa de terroir ao vale de Napa, foi extraordinário”, disse Phil Ross, seu filho.
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