Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier são consideradas as cepas oficiais de Champagne
por Redação
Para quem quer entender os aportes da Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier em Champagne, uma boa forma é degustar seus varietais. Encontrar Blanc de Blancs (Chardonnay puro) e Blanc de Noirs (só de Pinot Noir) no mercado não é tão difícil.
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Os Pinot Meunier 100%, porém, são bastante raros. E isso é fácil de compreender. Segundo Violaine de Caffarelli, enóloga do Comitê Champagne, o vinho de Meunier tem acidez menos marcada (o que vai arredondar os blends), vai ser mais frutado (frutas negras), com um ataque generoso (no palato e no nariz), porém, com final de boca curto. Além disso, ele é mais susceptível à oxidação, o que faz com que seja evitado nas cuvées prestige.
O Pinot Noir, por sua vez, terá aromas e boca menos exuberantes, mas mais estruturados (é quem vai dar o corpo e potência a um blend). Quando no palato, começa singelo, mas tem evolução crescente até atingir o ápice de potência e continuar com uma profundidade marcante. Trará equilíbrio entre vinosidade e frescor.
Já o Chardonnay, com suas notas florais, minerais e cítricas, aporta um caráter feminino ao vinho. É a cepa que tem evolução mais lenta, ideal para envelhecimento. Quando vinificada sozinha, mostra requinte e elegância. Na boca, evolui aos poucos, porém continuamente, deixando o palato puro.
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